Na resposta à carta enviada por Pedro Passos Coelho a António José Seguro, a convidar o PS para participar na refundaçã do estado, gostei particularmente deste parágrafo:
"E é ainda, com o respeito devido, mas com muita frontalidade que digo ao Primeiro-Ministro que se considera, como destacados dirigentes da maioria o têm verbalizado, que o PS é um partido irresponsável e que não tem alternativas a apresentar ao país, então estamos a perder tempo precioso e a reunião que propõe não passa de uma encenação."
Claramente uma resposta simples, onde basicamente o Secretário Geral do PS diz "não andamos aqui a brincar aos convites". O PS já apresentou enumeras alternativas de corte na despesa, de forma a poupar os portugueses de sucessivas e duras medidas de austeridade, contrariando a ideia defendida pela coligação de que "não há outro caminho".
Existe sim outro caminho, o caminho do crescimento económico que só é possivel com a adoção de medidas de apoio à empregabilidade, com a criação de linhas de crédito que permitam às empresas a financiamento para a aquisição de matérias primas para a produção, redução dos custos de energia, entre muitas outras.
Este governo está a querer tranformar Portugal numa China, onde há muita mão de obra, desqualificada e barata, contrariando o que somos e deviamos ser: uma Alemanha, com mão de obra qualificada, e um grande exportador.
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